Ordem:
Família:

Anura

Hylidae

Scinax perereca

Ainda não encontramos.

Status de conservação:

IUCN:

Lista Nacional:

Projetos e ações

Ainda não encontramos.

Unidades de conservação

Ainda não encontramos.

DESCRIÇÃO​

Indivíduos de tamanho corpóreo médio (machos: 36-41 milímetros, fêmeas 40-46 milímetros), cabeça mais comprida (CC 10,5-15,3 mm) em relação a sua largura (LC 9,0-11,1 mm), presença ou ausência de mancha cefálica castanho-claro ou castanho-escuro localizada entre as órbitas oculares com formato triangular invertido. Região loreal levemente côncava, Canthus rostralis reto ou curvo. Focinho redondo ou proeminente em vista lateral. Calo nupcial esbranquiçado, áspero e bastante desenvolvido. A textura da pele lisa na região ventral da gula e em todo revestimento dorsal, com poucos grânulos glandulares; com padrão de coloração dorsal amarelado, amarelo esverdeado, castanho-escuro ou castanho-dourado, as vezes, pigmentado por poucos ou numerosos pequenos pontos castanho-escuros. O ventre é amarelado nos machos e brancos nas fêmeas. Presença de manchas amareladas sobre uma área de coloração preta e reticulada na superfície posterior das coxas, nas regiões inguinais e nas axilas. Faixa interocular de tonalidade escura em formato de triângulo. “Manchas torácicas castanho-claros ou castanho-escuros semelhantes ao formato de parênteses invertidos “)(“ou com a forma da letra “W” e simétricas longitudinais largas, escuras e curvas na superfície dorsal do corpo e transversais na superfície dorsal dos membros. Há faixas simétricas longitudinais continuas castanho-claro ou castanho escuro nas superfícies laterais da cabeça que se estendem das narinas até a região posterior da cintura escapular.

Localidade Tipo:

Fazendinha São Luis – Município de Ribeirão Branco, Estado de São Paulo, Brasil

Holótipo

(ZUEC 9179)

Parátipos

MNRJ 16601-04, MZUSP 69637-39, WCAB 49666-68, ZUEC 9181-9187, ZUEC 9180

Artigo de descrição

Variações da espécie / Morfotipos

Período de atividade:

Habitat

Ainda não encontramos.

Tamanho

Abundância

Toxina

MNRJ 16601-04, MZUSP 69637-39, WCAB 49666-68, ZUEC 9181-9187, ZUEC 9180

Ecologia e história natural

Ocorre na floresta e nas bordas da floresta. Em poças temporárias, clareiras dentro de matas e açudes permanentes. Há grande ocorrência também em florestas secundárias. Umidade é o principal fator que afeta a distribuição ecológica de anfíbios (DUELLMAN & TRUEB, 1986). Indivíduos desta espécie podiam ser encontrados também com certa regularidade nas residências, principalmente nos banheiros. (Lingnau, 2009) O modo reprodutivo dessa espécie é o 1: Ovos e girinos exotróficos em água lêntica. Os ovos são depositados na superfície das lagoas como uma monocamada gelatinosa, dispostas geralmente nas bordas. Machos de Scinax fuscovarius são vistos comumente ao lado de lagoas dentro de florestas ou na borda das florestas em áreas abertas de planície. Eles vocalizam empoleirados em folhas ou galhos entre 30–200 cm ou no chão, próxima aos corpos d’água. Também costumam se reproduz-se em piscinas temporárias e permanentes (incluindo piscinas artificiais e pneus cheios de água em estradas de terra). Contudo, sabe-se que uma mesma espécie de anfíbio anuro pode se comportar de maneira diferente de uma região para outra, dependendo da fisionomia ambiental e do clima (Cardoso, 1984). Além de cantar à noite, podia ser ouvida vocalizando esporadicamente ao longo do dia. (Lingnau, 2009)

Ameaças

Listada como a menos preocupante em vista de sua ampla distribuição, a tolerância a um grau de modificação de habitat, presumia uma população grande e porque é improvável que esteja diminuindo rápido o suficiente para se qualificar para a listagem em uma categoria mais ameaçada. O corte nítido para extração de madeira e plantações de Pinus é uma grande ameaça.

Etnobiologia

Ainda não encontramos.

Tipos de Ambientes

Observados à noite em áreas abertas ou bordas da floresta, próximo a lagoas permanentes e empoleiradas na vegetação de 25 a 100 cm acima do solo.

Galeria de ambientes

Biomas / Eco-regiões

Mata Atlântica

Vocalização

Descrição do canto

As notas do canto de anúncio são multipulsionadas, apresentando duração variando entre 0,28 e 0,37s (x = 0,34; DP = 0,03; n = 10) e o número de pulsos por nota varia de 19 a 26 (x = 23,2; DP = 2,04; n = 10). O intervalo entre as notas varia de 0,71 a 1,60s (x = 1,17; DP = 0,33; n = 9). A frequência está entre aproximadamente 1,1 e 4,0 kHz, ao passo que a frequência dominante entre aproximadamente 1,3 e 1,5 kHz. O ritmo de emissão varia de 18 a 50 notas por minuto (x = 32,06; DP = 9,87; n = 18). Machos desta espécie podem vocalizar em antifonia. Vocalizações territoriais são descritas em POMBAL et al. (1995).

Variações de canto

Reprodução

Ocorre na floresta e nas bordas da floresta. Em poças temporárias, clareiras dentro de matas e açudes permanentes. Há grande ocorrência também em florestas secundárias. Umidade é o principal fator que afeta a distribuição ecológica de anfíbios (DUELLMAN & TRUEB, 1986). Indivíduos desta espécie podiam ser encontrados também com certa regularidade nas residências, principalmente nos banheiros. (Lingnau, 2009) O modo reprodutivo dessa espécie é o 1: Ovos e girinos exotróficos em água lêntica. Os ovos são depositados na superfície das lagoas como uma monocamada gelatinosa, dispostas geralmente nas bordas. Machos de Scinax fuscovarius são vistos comumente ao lado de lagoas dentro de florestas ou na borda das florestas em áreas abertas de planície. Eles vocalizam empoleirados em folhas ou galhos entre 30–200 cm ou no chão, próxima aos corpos d’água. Também costumam se reproduz-se em piscinas temporárias e permanentes (incluindo piscinas artificiais e pneus cheios de água em estradas de terra). Contudo, sabe-se que uma mesma espécie de anfíbio anuro pode se comportar de maneira diferente de uma região para outra, dependendo da fisionomia ambiental e do clima (Cardoso, 1984). Além de cantar à noite, podia ser ouvida vocalizando esporadicamente ao longo do dia. (Lingnau, 2009)

Sítios reprodutivos

Modo reprodutivo

tipo 1

Época reprodutiva

Tipo de desenvolvimento

Girinos

História Natural

Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.

Morfologia

Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.

Créditos

Fotografias

Pedro Bernardo-Pit

Luiz Fernando Rocha Ugioni

Leandro de Oliveira Drummond

Ilustrações

Gabriela Luiza de Deus

Vocalizações

Colaborador da página

Maria Laura Maximiano Dias Gomes

VIA: Universidade Federal de Ouro Preto – LZV UFOP

BERNARDE, Paulo Sergio; MACHADO, Reginaldo Asséncio. Riquezas de espécies, ambientes de reprodução e temporada da vocalização anurofauna em três barras do Paraná, Brasil (Amphibia: Anura). Cuadernos de herpetologia, v. 14, 2001. DUBOIS, ALAIN. The nomenclatural status of Hysaplesia, Hylaplesia, Dendrobates and related nomina (Amphibia, Anura), with general comments on zoological nomenclature and its governance, as well as on taxonomic databases and websites. Bionomina, v. 11, n. 1, p. 1-48, 2017. FAIVOVICH, Julián et al. Systematic review of the frog family Hylidae, with special reference to Hylinae: phylogenetic analysis and taxonomic revision. Bulletin of the American Museum of natural History, v. 2005, n. 294, p. 1-240, 2005. LINGNAU, Rodrigo et al. Distribuição temporal, atividade reprodutiva e vocalizações em uma assembléia de anfíbios anuros de uma Floresta Ombrófila Mista em Santa Catarina, sul do Brasil. 2009. MAGRINI, Leandro; GIARETTA, Ariovaldo A. Chamadas de duas espécies brasileiras de Scinax do clado S. ruber (Anura: Hylidae). CEP , v. 14040, p. 901, 2010. POMBAL JR., José P.; HADDAD, Célio F.B.. Estratégias e modos reprodutivos de anuros (Amphibia) em uma poça permanente na Serra de Paranapiacaba, Sudeste do Brasil. Pap. Avulsos Zool. (São Paulo), São Paulo , v. 45, n. 15, p. 215-229, 2005 . Available from . access on 27 June 2020. https://doi.org/10.1590/S0031-10492005001500001. POMBAL JR, José P.; HADDAD, Célio FB; KASAHARA, Sanae. A new species of Scinax (Anura: Hylidae) from southeastern Brazil, with comments on the genus. Journal of Herpetology, p. 1-6, 1995. POMBAL JR, JOSÉ P. O espaço acústico em uma taxocenose de anuros (Amphibia) do Sudeste do Brasil. Arquivos do Museu Nacional, v. 68, n. 1-2, p. 135-144, 2010. SILVA, Paulo Henrique. Investigação taxonômica em populações de Scinax perereca Pombal Jr., Haddad & Kasahara, 1995 (Anura: Hylidae). 2017. UNIÃO INTERNACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA et al. Categorias e critérios da Lista Vermelha da IUCN . IUCN, 2001. AMPHIBIAWEB. AmphibiaWeb: Information on amphibian biology and conservation. AmphibiaWeb, 2002. FAIVOVICH, Julián et al. Systematic review of the frog family Hylidae, with special reference to Hylinae: phylogenetic analysis and taxonomic revision. Bulletin of the American Museum of natural History, v. 2005, n. 294, p. 1-240, 2005.