Ordem:
Família:

Anura

Hylidae

Scinax fuscovarius

Perereca de banheiro

Status de conservação:

IUCN:

Lista Nacional:

Projetos e ações

Ainda não encontramos.

Unidades de conservação

Ainda não encontramos.

DESCRIÇÃO​

É a maior e mais forte espécie do grupo, suas pernas são maiores, e normalmente em sua parte dorsal há um padrão reticular de cor parda, formando desenhos em forma de W ou V. A placa nos seios dos machos é decídua e parece surgir em várias espécies do grupo. Focinho do holótipo macho tem 41 mm. Três topótipos fêmeas 48,45 e 43 mm. Robusto, Plano de cabeça alongado, tronco reto, região pós-escapular quase tão reta quanto a da cabeça, afinando depois do sacro, longo membro posterior, o tíbio társico comprimido chegando à narina, ou quase na narina (topotipos fêmeas). Focinho ogival, acuminado de cima para baixo projetado sobre a boca de perfil. Canthus rostralis distintos,região loreal côncava, inclinada para fora. Narinas ligeiramente tumeficadas, sem terminal, muito mais longe do olho do que da ponta do focinho. Olhos proeminentes em vida, o diâmetro é horizontal, igual a distância do canto anterior à narina. Tímpanos muito distintos, meio a dois terços de diâmetro dos olhos. Espaço interorbital mais largo que o espaço internarial. Língua muito larga, quase subcircular, livre atrás e emarginada. Dentes vomerianos. Dedos com rudimentos de rede na base, mais distinto entre o primeiro e o segundo. Discos curtos muito largos na frente. Uma calosidade na base dos primeiros dedos. Tubérculo bífido abaixo do terceiro e quarto dedo. Pés quase dois terços palmados; Como uma franja ao lado do segundo e terceiro dedo, atingindo a base da ultima junção ou um pouco além dela, no lado externo do segundo, terceiro e quinto. Franja abaixo dos discos nas laterais do quarto dedo do pé. Uma crista fina no lado interno do tarso. Uma crista supra timpânica. Uma dobra no peito; Nos topotipos fêmeas há pequenas dobras axilares.

Localidade Tipo:

Incerta, possivelmente Juiz de Fora, Minas Gerais

Holótipo

Ainda não encontramos

Parátipos

Ainda não encontramos

Artigo de descrição

Variações da espécie / Morfotipos

Período de atividade:

Habitat

Ainda não encontramos.

Tamanho

Abundância

Toxina

Ainda não encontramos

Ecologia e história natural

Essa espécie se limita a terrenos longos e sem terra. Os adultos mostram uma grande tolerância de todo o grupo para os diversos tipos de ambiente, sendo encontrados em campos encharcados ou zonas de desmatamento. Eles também empoleiram-se em afloramentos molhados e rochas, além de bananeiras e campos abertos próximo a córregos. Entretanto, possuem um habito peculiar de entrar em habitações humanas. Espécie de reprodução prolongada. Os sistemas de acasalamento de animais são moldados por fatores ecológicos, principalmente os padrões temporais de reprodução. A reprodução de Scinax fuscovarius foi correlacionada com a estação quente e com períodos de alta (0,50mm) e media(entre 20 e 50 mm) chuva. Prefere áreas abertas e não costuma se reproduzir em ambientes lóticos, isso está associado à presença de fragmentos florestais próximos as poças. Assim, os fragmentos florestais podem funcionar como corredores para deslocamento de anuros entre habitats de reprodução e áreas onde realizam outras atividades como alimentação, hibernação e estivação, uma vez que estradas e outros ambientes hostis devem provavelmente constituir barreiras para seu deslocamento. Os machos nadam por todo o perímetro da lagoa ou campo inundado realizando buscas ativas para as fêmeas na superfície da água. As fêmeas são maiores e mais pesadas que os machos. Scinax fuscovarius mostra correlação significativa entre massa corporal versus massa ovariana. O período reprodutivo dura normalmente 7 meses. O número médio de ovos por ninhada é de 2892 ± 1056 (n519, intervalo51005–4877). O diâmetro médio dos ovos 3220 (1,3¡0,11 mm , n540, intervalo51,10-1,50).Os anuros são especialmente dependentes da água ou umidade atmosférica para a reprodução, principalmente porque são vulneráveis a dissecação, pelo menos em uma fase de sua vida (girinos; DUELLMAN & TRUEB,1994; BEEBEE, 1996; PRADO et al., 2005). Se reproduzem na lagoa e vocalizam no dossel da vegetação presente nas bordas. No campo alagado, vocalizam entre os arbustos próximos às áreas alagadas. Os machos formam coros para atrair as fêmeas para o campo ou lagoa. Os pares no amplexo depositam ovos na vegetação aquática. Na serra do Japi, município de Jundiaí, estado de São Paulo, onde foram obtidas as localizações desta espécie, os machos vocalizavam no chão próximos a poças, ou à represa. Na região de Campinas ou Ribeirão Branco-SP, ela também foi observada vocalizando sobre solo (observações pessoais), e na Serra da Canastra-MG foi vista empoleirada sobre a vegetação baixa.

Ameaças

Não há ameaças.

Etnobiologia

Ainda não encontramos.

Tipos de Ambientes

Geralmente encontradas em ambientes abertos, debaixo de troncos, pedras, galerias de água, poças temporárias, permanentes e brejos. Grande ocorrência em ambientes de maior interferência antrópica, e raramente encontrados em ambientes florestados.

Galeria de ambientes

Biomas / Eco-regiões

Cerrado, Mata Atlântica

Vocalização

Descrição do canto

A vocalização gravada na serra do Japi é composta de 9 a 10 notas multipulsionadas (X=9,3; DP=0,48 n=10). A primeira nota geralmente apresenta dois pulsos, enquanto as restantes, quatro. A duração do canto varia entre 0,19 e 0,22 s (n=20). A frequência ocupa faixa de cerca de 0,3 a 8,0 kHz. A frequência dominante ocupa faixa entre 0,8 e 3,6 kHz. A analise da gravação de ribeirão branco não difere da anterior.

Variações de canto

Reprodução

Essa espécie se limita a terrenos longos e sem terra. Os adultos mostram uma grande tolerância de todo o grupo para os diversos tipos de ambiente, sendo encontrados em campos encharcados ou zonas de desmatamento. Eles também empoleiram-se em afloramentos molhados e rochas, além de bananeiras e campos abertos próximo a córregos. Entretanto, possuem um habito peculiar de entrar em habitações humanas. Espécie de reprodução prolongada. Os sistemas de acasalamento de animais são moldados por fatores ecológicos, principalmente os padrões temporais de reprodução. A reprodução de Scinax fuscovarius foi correlacionada com a estação quente e com períodos de alta (0,50mm) e media(entre 20 e 50 mm) chuva. Prefere áreas abertas e não costuma se reproduzir em ambientes lóticos, isso está associado à presença de fragmentos florestais próximos as poças. Assim, os fragmentos florestais podem funcionar como corredores para deslocamento de anuros entre habitats de reprodução e áreas onde realizam outras atividades como alimentação, hibernação e estivação, uma vez que estradas e outros ambientes hostis devem provavelmente constituir barreiras para seu deslocamento. Os machos nadam por todo o perímetro da lagoa ou campo inundado realizando buscas ativas para as fêmeas na superfície da água. As fêmeas são maiores e mais pesadas que os machos. Scinax fuscovarius mostra correlação significativa entre massa corporal versus massa ovariana. O período reprodutivo dura normalmente 7 meses. O número médio de ovos por ninhada é de 2892 ± 1056 (n519, intervalo51005–4877). O diâmetro médio dos ovos 3220 (1,3¡0,11 mm , n540, intervalo51,10-1,50).Os anuros são especialmente dependentes da água ou umidade atmosférica para a reprodução, principalmente porque são vulneráveis a dissecação, pelo menos em uma fase de sua vida (girinos; DUELLMAN & TRUEB,1994; BEEBEE, 1996; PRADO et al., 2005). Se reproduzem na lagoa e vocalizam no dossel da vegetação presente nas bordas. No campo alagado, vocalizam entre os arbustos próximos às áreas alagadas. Os machos formam coros para atrair as fêmeas para o campo ou lagoa. Os pares no amplexo depositam ovos na vegetação aquática. Na serra do Japi, município de Jundiaí, estado de São Paulo, onde foram obtidas as localizações desta espécie, os machos vocalizavam no chão próximos a poças, ou à represa. Na região de Campinas ou Ribeirão Branco-SP, ela também foi observada vocalizando sobre solo (observações pessoais), e na Serra da Canastra-MG foi vista empoleirada sobre a vegetação baixa.

Sítios reprodutivos

Modo reprodutivo

tipo 1

Época reprodutiva

Janeiro, Fevereiro, Março, Abril, Maio, Novembro, Dezembro

Tipo de desenvolvimento

Direto, ou seja, sem a presença de girinos.

Girinos

História Natural

Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.

Morfologia

Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.

Créditos

Fotografias

Natália Dallagnol Vargas

Leandro de Oliveira Drummond

Ilustrações

Gabriela Luiza de Deus

Vocalizações

Colaborador da página

Maria Laura Maximiano Dias Gomes VIA: Universidade Federal de Ouro Preto – LZV UFOP
POMBAL JÚNIOR, José Perez; BASTOS, Rogério Pereira; HADDAD, Célio Fernando Baptista. Vocalizações de algumas espécies do gênero Scinax (Anura, Hylidae) do sudeste do Brasil e comentários taxonômicos. 1995. SILVA, Emanuel Giovani Cafofo; DELARIVA, Rosilene Luciana; DE PAIVA AFFONSO, Igor. Distribuição Espaço-Temporal De Scinax fuscovarius (Lutz, 1925)(Anura, Hylidae) em Maringá–PR, Brasil. Revista em Agronegócio e Meio Ambiente, v. 2, n. 3, p. 431-445, 2009. AmphibiaWeb. 2020. Universidade da Califórnia, Berkeley, CA, EUA. Acessado em 18 de junho de 2020. KOPP, Katia; SIGNORELLI, Luciana; BASTOS, Rogério P. Distribuição temporal e diversidade de modos reprodutivos de anuros anfíbios no Parque Nacional das Emas e arredores, Estado de Goiás, Brasil. Iheringia, Ser. Zool. Porto Alegre, v. 100, n. 3, p. 192-200, setembro 2010. Disponível em . acesso em 16 de junho de 2020. https://doi.org/10.1590/S0073-47212010000300002 . POMBAL JR., José P.; HADDAD, Célio F.B.. Estratégias e modos reprodutivos de anuros (Amphibia) em uma poça permanente na Serra de Paranapiacaba, Sudeste do Brasil. Pap. Avulsos Zool. (São Paulo), São Paulo , v. 45, n. 15, p. 215-229, 2005 . Available from . access on 27 June 2020. https://doi.org/10.1590/S0031-10492005001500001. SILVA, Fernando Rodrigues da; ROSSA-FERES, Denise de Cerqueira. Uso de fragmentos florestais por anuros (Amphibia) de área aberta na região noroeste do Estado de São Paulo. Biota Neotrop., Campinas , v. 7, n. 2, 2007 . Available from . access on 28 June 2020. https://doi.org/10.1590/S1676-06032007000200016. RODRIGUES, Domingos J.; UETANABARO, Masao; LOPES, Frederico S. Reproductive patterns of Trachycephalus venulosus (Laurenti, 1768) and Scinax fuscovarius (Lutz, 1925) from the cerrado, central Brazil. Journal of Natural History, v. 39, n. 35, p. 3217-3226, 2005. ALMEIDA, Carlos Gonzaga de et al. Aspectos biologicos e citogeneticos de Hyla fuscovaria (Amphibia-Anura). 1984. BENCHIMOL, Jaime L.; SÁ, Magali Romero (Ed.). Adolpho Lutz-Outros estudos em zoologia-v. 3, Livro 4. SciELO-Editora FIOCRUZ, 2005. UNIÃO INTERNACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA et al. Categorias e critérios da Lista Vermelha da IUCN . IUCN, 2001.