As espécies do gênero Odontophrynus apresentam hábitos de escavação que permanecem a maior parte do ano em abrigos subterrâneos e se reproduzem sazonalmente após fortes chuvas, geralmente em pequenos lagos ou riachos temporários. Embora sejam comuns e difundidos, os relatórios sobre a história natural desses sapos interessantes são limitados a poucos trabalhos ROSSET & BALDO (2010).
Espécie vive em ambientes de dunas de areias. Costumam vocalizar durante a noite, em lagoas temporárias com o corpo semi-submerso, às vezes deitado na base das folhas de Eryngium (Apiaceae) ROSSET & BALDO (2010).
Ameaças
O recente achado de infecção por chytrid nos girinos de O. maisuma em Laguna de Rocha é uma preocupação potencial para a conservação dessa espécie (Borteiro et al. 2009).
Etnobiologia
Os habitats anfíbios de áreas costeiras de dunas de areia nas quais Odontophrynus maisuma está presente estão sendo fortemente impactados por atividades urbanísticas e turísticas, tanto no Brasil (Colombo et al. 2008) quanto no Uruguai (Kolenc et al. 2009).
Tipos de Ambientes
Dunas de areias nas praias costeiras do Sul do Brasil ao Uruguai (Rosset, 2008).
Galeria de ambientes
Biomas / Eco-regiões
Mata Atlântica, Pampa
Vocalização
Descrição do canto
O canto consiste em uma nota multipulsada com duração de 650 ± 56 ms (570-785, N = 29). 2. As chamadas são separadas por intervalos variáveis de 6,2 ± 5,3 s ( 1,6–18,6, N = 28), apresentam 47,8 ± 4,0 pulsos (43–57, N = 28) e a frequência dominante é de cerca de 1170 Hz (1124, N = 11 e 1211, N = 17 ROSSET & BALDO (2010).
Variações de canto
Reprodução
As espécies do gênero Odontophrynus apresentam hábitos de escavação que permanecem a maior parte do ano em abrigos subterrâneos e se reproduzem sazonalmente após fortes chuvas, geralmente em pequenos lagos ou riachos temporários. Embora sejam comuns e difundidos, os relatórios sobre a história natural desses sapos interessantes são limitados a poucos trabalhos ROSSET & BALDO (2010).
Espécie vive em ambientes de dunas de areias. Costumam vocalizar durante a noite, em lagoas temporárias com o corpo semi-submerso, às vezes deitado na base das folhas de Eryngium (Apiaceae) ROSSET & BALDO (2010).
SERGIO D. ROSSET (2008) – NEW SPECIES OF ODONTOPHRYNUS REINHARDT AND LÜTKEN 1862 (ANURA: NEOBATRACHIA) FROM BRAZIL AND URUGUAY.
HTTPS://AMPHIBIANSOFTHEWORLD.AMNH.ORG/AMPHIBIA/ANURA/ODONTOPHRYNIDAE/ODONTOPHRYNUS/ODONTOPHRYNUS-MAISUMA
C. BORTEIRO, F. KOLENC, M. O. PEREYRA, S. ROSSET & D. BALDO (2010) – A DIPLOID SURROUNDED BY POLYPLOIDS: TADPOLE DESCRIPTION, NATURAL HISTORY AND CYTOGENETICS OF ODONTOPHRYNUS MAISUMA ROSSET FROM URUGUAY (ANURA: CYCLORAMPHIDAE).