Ordem:
Família:

Anura

Dendrobatidae

Ameerega flavopicta

Sapo-de-seta-de-pintas-amarelas

Status de conservação:

IUCN:

Lista Nacional:

Projetos e ações

Ainda não encontramos.

Unidades de conservação

Ainda não encontramos.

DESCRIÇÃO​

Espécie de tamanho pequeno (CRC em machos varia entre 21 e 30 mm). Distingue-se da outra espécie congenérica com distribuição confirmada para o estado (Ameerega berohoka) pela presença marcada de pontos amarelados no dorso (dorso marrom em A. berohoka), pelo maior tamanho, por possuir o dorso e os membros negros (marrom escuro em A. berohoka), e por possuir dedos mais curtos. Face ventral azulada e esbranquiçada apresenta padrão mosqueado de negro vistoso

Localidade Tipo:

Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

Holótipo

Ainda não encontramos

Parátipos

Ainda não encontramos

Artigo de descrição

Variações da espécie / Morfotipos

Período de atividade:

Habitat

O disco oral é ventral, com papilas marginais arredondadas, unisseriadas interrompidas por lacuna superior e fórmula dentária 2(2)/3(1). Cobertura da mandíbula superior em arco e inferior em “U”.

Tamanho

Abundância

Toxina

Ainda não encontramos

Ecologia e história natural

“”A espécie, de coloração fortemente aposemática, apresenta comportamento deimático e cuidado parental, onde os machos transportam os girinos no dorso até a água (Martins 1989, Toledo et al. 2004). A dieta é composta principalmente por artrópodes das ordens Hymenoptera, Isoptera, Coleoptera, Arachnida e Orthoptera (Biavatti et al. 2004). A vocalização de anúncio de A. flavopicta foi descrita por Haddad & Martins (1994) de um espécime de Santana do Riacho, Minas Gerais. O canto é composto por notas pulsionadas, cuja duração varia entre 0,480 e 0,630 s. Em média, a duração e o número de pulsos por nota são 0,11 s e seis pulsos/nota. A frequência do canto varia entre 3,2 e 4,2 kHz. Toledo et al. (2004) descrevemo canto de anúncio de A. flavopicta da região do Vale da Lua, Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. A estrutura do canto é similar ao descrito por Haddad & Martins (1994). Os girinos de A. flavopicta são exotróficos (McDiarmid & Altig 1999) e eclodem entre os estágios 21 e 24 (Toledo et al. 2004). Os girinos apresentam atividade diurna e se desenvolvem em filetes de água corrente e completam a metamorfose de três a quatro meses (Eterovick & Sazima 2004). Os machos adultos apresentam atividade acústica diurna, eventualmente noturna. Populações do norte de Goiás (Chapada dos Veadeiros) foram observadas vocalizando em fendas de rochas durante o dia após chuvas. A espécie ocupa terrenos rochosos onde se refugiam nas fendas das rochas durante o dia e saem para forragear no ocaso. A atividade de vocalização ocorre de outubro a dezembro e a reprodução ocorre em poças permanentes ou temporárias em áreas abertas. A desova, composta de 18 a 31 ovos (Eterovick & Sazima 2004, Toledo et al. 2004), é depositada no chão ou em tocas e pode ocorrer de forma parcelada (Toledo et al. 2004). Machos da espécie foram registrados transportando girinos no dorso (Haddad & Martins 1994). A fêmea deposita os ovos na superfície do solo, espalhando-os em grupos (Costa et al. 2006).””

Ameaças

Ainda não encontramos.

Etnobiologia

Ainda não encontramos.

Tipos de Ambientes

Ainda não encontramos.

Galeria de ambientes

Biomas / Eco-regiões

Cerrado

Vocalização

Descrição do canto

Ainda não encontramos

Variações de canto

Reprodução

“”A espécie, de coloração fortemente aposemática, apresenta comportamento deimático e cuidado parental, onde os machos transportam os girinos no dorso até a água (Martins 1989, Toledo et al. 2004). A dieta é composta principalmente por artrópodes das ordens Hymenoptera, Isoptera, Coleoptera, Arachnida e Orthoptera (Biavatti et al. 2004). A vocalização de anúncio de A. flavopicta foi descrita por Haddad & Martins (1994) de um espécime de Santana do Riacho, Minas Gerais. O canto é composto por notas pulsionadas, cuja duração varia entre 0,480 e 0,630 s. Em média, a duração e o número de pulsos por nota são 0,11 s e seis pulsos/nota. A frequência do canto varia entre 3,2 e 4,2 kHz. Toledo et al. (2004) descrevemo canto de anúncio de A. flavopicta da região do Vale da Lua, Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. A estrutura do canto é similar ao descrito por Haddad & Martins (1994). Os girinos de A. flavopicta são exotróficos (McDiarmid & Altig 1999) e eclodem entre os estágios 21 e 24 (Toledo et al. 2004). Os girinos apresentam atividade diurna e se desenvolvem em filetes de água corrente e completam a metamorfose de três a quatro meses (Eterovick & Sazima 2004). Os machos adultos apresentam atividade acústica diurna, eventualmente noturna. Populações do norte de Goiás (Chapada dos Veadeiros) foram observadas vocalizando em fendas de rochas durante o dia após chuvas. A espécie ocupa terrenos rochosos onde se refugiam nas fendas das rochas durante o dia e saem para forragear no ocaso. A atividade de vocalização ocorre de outubro a dezembro e a reprodução ocorre em poças permanentes ou temporárias em áreas abertas. A desova, composta de 18 a 31 ovos (Eterovick & Sazima 2004, Toledo et al. 2004), é depositada no chão ou em tocas e pode ocorrer de forma parcelada (Toledo et al. 2004). Machos da espécie foram registrados transportando girinos no dorso (Haddad & Martins 1994). A fêmea deposita os ovos na superfície do solo, espalhando-os em grupos (Costa et al. 2006).””

Sítios reprodutivos

Modo reprodutivo

Época reprodutiva

Tipo de desenvolvimento

Indireto, ou seja, com a presença de girinos.

Girinos

A. flavopicta_macho transportando girino (4)

História Natural

Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.

Morfologia

Os girinos são caracterizados pelo corpo ovóide em vista dorsal e lateral
Ainda não encontramos.
Espiráculo sinistro, dirigido posterodorsalmente.
Ainda não encontramos.
O tubo anal é posicionado destralmente
O disco oral é ventral, com papilas marginais arredondadas, unisseriadas interrompidas por lacuna superior e fórmula dentária 2(2)/3(1). Cobertura da mandíbula superior em arco e inferior em “U”.
Ainda não encontramos.
A nadadeira dorsal se apresenta como arco amplo.

Créditos

Fotografias

Rodrigo Tinoco G. Conrado Nathalia Lima

Ilustrações

Gabriela Luiza de Deus

Vocalizações

Colaborador da página

Guia de identificação das espécies de anfíbios (Anura e Gymnophiona) do estado de Goiás e do Distrito Federal, Brasil Central