Ordem:
Família:

Anura

Phyllomedusidae

Pithecopus rohdei

Perereca-das-folhagens-de-Rohde

Status de conservação:

IUCN:

LC

Lista Nacional:

Projetos e ações

Ainda não encontramos.

Unidades de conservação

Ainda não encontramos.

DESCRIÇÃO​

Pithecopus rohdei é um anuro de porte médio, com focinho de comprimento moderado e truncado em vistas dorsal e lateral. As narinas situam-se lateralmente, são mais próximas do focinho do que dos olhos (distância ao focinho corresponde a um terço da distância ao olho). O canto rostral é proeminente, embora arredondado. A região loreal é côncava e quase vertical. Os olhos são grandes e os tímpanos distintos, embora sejam cobertos por pele. As glândulas paratoides são representadas apenas por uma ligeira protuberância na região posterodorsal do tímpano. Os dedos da mão possuem tamanho moderado, não apresentando membranas e o dedo I é menor que o II. Uma crista glandular distinta se encontra presente no dedo IV, que se estende ao longo do antebraço até o cotovelo. Os dedos do pé não possuem membranas, o dedo I é opositor e maior que o II. Não apresentam tubérculos metacarpais externos e internos. Presença de uma crista tarsal ligeira internamente e saliente externamente, começando no dedo V e se estendendo até o calcanhar. O calcanhar não possui apêndices dérmicos. Uma linha transversal glandular encontra-se presente na região anal. Os membros são de tamanho mediano. Coloração – O dorso possui coloração verde-folha ou verde claro, com pontos escuros esparsos presentes. A lateral do corpo, dos membros e superfície dorsal dos dedos são amarelo-claro com pequenas manchas pretas irregulares. A região inguinal e superfícies ocultas dos membros possuem coloração escura, com manchas de cor laranja.

Localidade Tipo:

Rio de Janeiro, Brasil

Holótipo

SMF 2061

Parátipos

Ainda não encontramos

Artigo de descrição

Variações da espécie / Morfotipos

Período de atividade:

Habitat

Ainda não encontramos.

Tamanho

Abundância

Toxina

Ainda não encontramos

Ecologia e história natural

A espécie é encontrada próxima a corpos d’água em ambientes de savana, borda de mata e áreas antrópicas (pastos). Sua reprodução ocorre durante a estação chuvosa e os ovos são depositados em ninhos de folhas acima de corpos d’água lênticos. Quando manuseada, a espécie realiza o “contracting”, ou seja, o encolhimento do corpo, que tem como função evitar injúrias no momento em que anuro está sendo ingerido por um predador. Ao realizar este comportamento, o indivíduo permanece imóvel, na maioria das vezes com os olhos fechados e membros mantidos próximos ao corpo (quando manuseados, se estendermos algum membro, o mesmo retorna à posição contraída imediatamente). Alguns indivíduos podem arquear o corpo e dobrar a cabeça ventralmente. Os machos são encontrados vocalizando empoleirados em arbustos e galhos, próximo a poças e áreas alagadas.

Ameaças

O status de conservação da espécie é “pouco preocupante” segundo a IUCN e não possui ameaças, visto que é uma espécie adaptável.

Etnobiologia

As secreções produzidas pela pele dos indivíduos de P. rohdei são muito estudadas pela indústria farmacêutica.

Tipos de Ambientes

A espécie é encontrada próximo a corpos d’água em regiões de savana, borda de mata e áreas antropizadas.

Galeria de ambientes

Biomas / Eco-regiões

Mata Atlântica

Vocalização

Descrição do canto

Ainda não encontramos

Variações de canto

Reprodução

A espécie é encontrada próxima a corpos d’água em ambientes de savana, borda de mata e áreas antrópicas (pastos). Sua reprodução ocorre durante a estação chuvosa e os ovos são depositados em ninhos de folhas acima de corpos d’água lênticos. Quando manuseada, a espécie realiza o “contracting”, ou seja, o encolhimento do corpo, que tem como função evitar injúrias no momento em que anuro está sendo ingerido por um predador. Ao realizar este comportamento, o indivíduo permanece imóvel, na maioria das vezes com os olhos fechados e membros mantidos próximos ao corpo (quando manuseados, se estendermos algum membro, o mesmo retorna à posição contraída imediatamente). Alguns indivíduos podem arquear o corpo e dobrar a cabeça ventralmente. Os machos são encontrados vocalizando empoleirados em arbustos e galhos, próximo a poças e áreas alagadas.

Sítios reprodutivos

Modo reprodutivo

Época reprodutiva

Janeiro, Fevereiro, Março, Novembro, Dezembro

Tipo de desenvolvimento

Indireto, ou seja, com a presença de girinos.

Girinos

História Natural

Girino – O corpo possui forma ovalada, com olhos posicionados lateralmente e as narinas anteriormente, quase dorsais. O espiráculo encontra-se no meio do comprimento da face ventral do corpo, ligeiramente do lado esquerdo, sendo que sua abertura é coberta por uma pequena projeção de pele. O tubo anal é dextral (posicionado do lado direito do corpo), inclinado para baixo, de comprimento curto e fundido a nadadeira ventral. A cauda corresponde a 2/3 do comprimento total e apresenta maior altura na região do primeiro terço. A nadadeira dorsal está inserida no nível da cauda, sendo retilínea nos dois primeiros terços e curva no último até a extremidade que termina em um flagelo. A nadadeira ventral possui altura duas vezes maior que a dorsal, encontra-se inserida na primeira metade do terço posterior do corpo e apresenta contorno curvo. A musculatura caudal é bem robusta. A boca está situada anteriormente e é circundada por uma franja dérmica, sendo amplamente interrompida em sua porção superior e ligeiramente interrompida na porção inferior. Presença de papilas marginais nos lados da metade superior e duas séries na metade inferior. Mandíbula e maxilas serrilhadas. LTRF: 2(2)/3(1).
Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.

Morfologia

Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.
Ainda não encontramos.

Créditos

Fotografias

Thiago dos Santos

Pedro Bernardo-Pit

Ilustrações

Gabriela Luiza de Deus

Vocalizações

Colaborador da página

Iasodhara Rodrigues Freire VIA: Universidade Federal de Minas Gerais
Carvalho-e-Silva, S.P., Cruz, C.A.G. (2016). Pithecopus rohdei. The IUCN Red List of Threatened Species 2016: e.T55862A107300162. https://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2016-3.RLTS.T55862A107300162.en. Downloaded on 09 June 2020. Frost, D.R. (2020). Amphibian Species of the World: An Online Reference. Version 6.0. American Museum of Natural History, New York, USA. Available from: http://research.amnh.org/herpetology/amphibia/index.html (accessed 09 June 2020); Haddad, C.F.B., Prado, C.P.A. (2005). Reproductive modes in frogs and their unexpected diversity in the Atlantic Forest of Brazil. BioScience. 55, 207–217; Toledo, L.F., Sazima, I., Haddad, C.F.B. (2010). Is it all death feigning? Case in anurans. Journal of Natural History. 44, 1979–1988; Toledo, L.F., Sazima, I., Haddad, C.F.B. (2011). Behavioral defences of anurans: an overview. Ethology, Ecology and Evolution. 23, 1–25; Wogel, H., Abrunhosa, P.A., Pombal-Jr., J.P. (2004). Vocalizations and agressive behaviour of Phyllomedusa rohdei (Anura: Hylidae). Herpetological Review. 35, 239–243;