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Serra do Espinhaço

O complexo montanhoso Serra do Espinhaço é considerado a única cordilheira brasileira. Com cerca de 1.500 km de extensão entre os estados de Minas Gerais e Bahia, este conjunto de dobramentos geológicos que datam de mais de 2,5 bilhões de anos abriga um grande número de espécies endêmicas. Nesta região ocorre mais da metade das espécies animais e vegetais ameaçadas do estado de Minas Gerais.

A Serra do Espinhaço localiza-se na interseção de três biomas brasileiros, dois dos quais considerados hotspots de biodiversidade, a Mata Atlântica e o Cerrado. Além da exuberância e da beleza de suas paisagens naturais, a elevada biodiversidade e a presença de uma fitofisionomia frágil, com baixa capacidade de se recompor –única no mundo –, denominada Campos Rupestres, deram à região o título de Reserva da Biosfera pela UNESCO em 2005.

Soma-se à importância biológica o fato de que este maciço é de vital importância para diversos rios, entre os quais o São Francisco, o Doce, o Jequitinhonha, que são responsáveis pelo abastecimento de mais de 50 milhões de pessoas. Os répteis, como as serpentes e lagartos, e os anfíbios, como os sapos, rãs e pererecas, são importantes componentes de diversos processos ecológicos, atuando no controle de populações animais e também compondo a base da cadeia alimentar. Por essas razões, são animais fundamentais para a manutenção do equilíbrio e a saúde dos mais variados ecossistemas.

Seguindo a nova tendência na elaboração de estratégias para a conservação de espécies ameaçadas de extinção o Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Répteis e Anfíbios Ameaçados de Extinção na Serra do Espinhaço – PAN Herpetofauna do Espinhaço baseia-se em um recorte geográfico, abrangendo um maior número de espécies e uma área de 31.814 km2, correspondente a área da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço.

Trata-se de um esforço conjunto com a sociedade, por meio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Portaria ICMBio/MMA nº 316/2009), voltado ao estabelecimento de uma política pública para a conservação deste rico patrimônio.

Espécies Alvo

Heterodactylus lundii

Espécie rara, este lagartinho tem de corpo bem comprido, membros curtos e vive entre o folhiço no chão da mata.  Está ameaçada de extinção.

Placosoa cipoense

Descoberto em 1966, o lagartinho-do-Cipó é considerado uma espécie rara e ameaçada de extinção. Vive sob troncos caídos e em frestas de pedras nos campos rupestres a mais de 900 m de altitude.

Physalaemus maximus

A rã-berro-de-boi ganhou este nome por causa do seu canto, que lembra o mugido de um bezerro. Esta é a maior dentre as cerca de 50 espécies do gênero Physalaemus – vem daí o ‘maximus’ do seu nome científico. Esta espécie é rara e considerada ameaçada de extinção.

Espécies Beneficiadas

Bokermannohyla martinsi

A perereca-xxxx é encontrada no interior de matas próximas a campos rupestres do Quadrilátero Ferrífero, uma região ao sul da Serra do Espinhaço. Na época reprodutiva os machos desenvolvem um tipo de espinho nas mãos, que os ajudam a se segurar nas fêmeas. É uma espécie rara, e considerada quase ameaçada.

Hydromedusa maximiliani

Também conhecido como cágado-pescoço-de-cobra por causa do seu longo pescoço, esta espécie é considerada ameaçada de extinção em Minas Gerais. Os cágados-da-serra se deslocam poucos metros por dia e se alimentam principalmente de pequenos invertebrados.

Psilops paeminosus

É um pequeno lagarto geralmente encontrados no folhiço sob arbustos, por vezes se enterrando até 30 cm no solo. Possui cauda avermelhada e o nome vem das escamas bastante ásperas. Pouco se sabe sobre sua biologia, sendo considerada espécie deficiente em dados.

Philodryas laticeps

Descoberto em 1966, o lagartinho-do-Cipó é considerado uma espécie rara e ameaçada de extinção. Vive sob troncos caídos e em frestas de pedras nos campos rupestres a mais de 900 m de altitude.